25/11/2009

estreia

Em 2007 escrevi um texto maluco com o título de "Augusta". Mandei cópia para alguns amigos da rua, mas 95% deles não davam resposta.
A estória gira em torno de um travesti que nunca sabe se está sonhando ou se está acordada: ao mesmo tempo em que é perseguida por fotógrafos, tem de dar entrevistas para um carrasco que - junto com a amante e ex-funcionária da polícia psíquica - talvez seja apenas consciência digna de uma "musa dos marginais".
Aluna de teatro aplicada, porém rebelde, a boneca ensaia dentro de igreja do século retrasado e depois se apresenta no night club Inferno, com direito a leitura de diário, apresentação musical, orgia com pimenta...
Magali, Boca de Rango, Xana Arregaçada, Xana Operada, Cara e Alma de Flores são algumas das outras personagens dessa divertida trama, sempre girando em torno do exagero.
Hoje não sei se teria coragem de publicar tal ousadia, mas que trata-se de algo legal, inovador e surpreendente, isso eu tenho certeza.
O que sobrou de tal aberração estreia nesse fim de semana.
Augusta faz participação no grande elenco de
feminino austero em cidade torpe - greatest hits teatral-poético dos tipos mais comuns da decadência urbana à qual nós, moradores das grandes cidades-cão, temos de nos adaptar, embora muitas vezes tudo não passe de representação num contexto onde não podemos ser o que devemos, com todo nosso potencial, como espíritos de luz, espíritos amigos e amáveis.
Não percam.
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20/11/2009

fechado

Depois de muito estica e puxa, transanonymous parece chegar a seu layout final.
Se eu fizer curso de webdesign decente, talvez as coisas mudem mais ainda de lugar e/ou sua proposta (transliterária experimental) finde em constatação: o que importa é o conteúdo.
Minha inspiração passa por período de justaposições, tentativas, na verdade, de falar sobre balões e serpentes ao mesmo tempo em que abomino tal combinação. Então busco maneiras mais sofisticadas de me expressar. Raros são os momentos em que não me decepciono com leitores desse blog: acham que eu gosto das imagens e/ou situações que crio/relato. Por exemplo: se falo de metaconversas, é porque abomino cacofonia.
Se falo que levo uma vida de solteiro problemático, isso não quer dizer que saio por aê trepando com gente feia, burra e ignorante.
Se falo que sou romântico, é porque realmente sou romântico.
E continuo gostando de briga, qualquer vacilo e a coisa muda de figura. A melhor forma de expressar o que não gostamos é com as próprias mãos.
Então erram comigo uma vez, erram outra, e eu vou dando corda... vão achando que tá bom... até que ela vem:
Oh fúria,
maravilhosa ingratidão
maravilhosa solidão
maravilhosa fúria
purificadora da minha vida.
Vá no sarau, e se cruzar no meu caminho, tome cuidado: sou um cara que perdoa, mas nunca esquece.

09/11/2009

amigo²

chão fugitivo
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embora não conheça
 já sei como paira

Certa
aproximação acomodada
Na distração
das asas
Sobre um declive murcho de nervos 
Ao certo
pra demarcar terreno
Em uma área que muito espera
 

Ficar bem longe
 Da esfera míope
Onde possa ver.

Na ponta dos dedos
O desprendimento
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duma constelaçãode cadeiras
 ......Voadoras.............
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[.. apenas quando a praça levanta...
e a fuga senta..........
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(..... No encosto abandonado a si mesmo............
................ Na tentativa de me conhecer... .............................


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.(este e outros poemas vc encontra aqui)

05/11/2009

amigo

Caetano não quis falar de Elis prá emissora que deve 80 reais à figuração que não falou deste blog num instituto de pesquisa cenográfico. No embalo da recusa, encontro com leitores de omissão, recentemente, é autossabotagem de bar: Lilia Cabral + um cinquentão satirizam jovem sonhadora: ah... tomara que ela continue assim, pra sempre jovem, rsrs... Crise de adultismo é coisa do Diabo, mas psicóloga-pastora diz que gravará vergonhas no ar, antes da marcha para Jesus. Antes do café da manhã, palavra: amanhã tem pesquisa.
Sem adeus e sem olhar pra trás: fofocam sobre grosseria, depois querem pagar almoço prás cenas de não-conclusão, contrastada com patrão de família feliz: ah... entrementes barulho da rua queira macumbar respostas, Catchusquinha Vasconselos despede-se sem dobrar fôlego de interrogações. Kleos diz que é de escorpião: libriano(a)(s) entendem apneia romântica. Já Soraya sai do brechó evangélico com sapato 39 pro pé 43 de Augusta - a musa dos marginais.
Parte da sua falta está em Augusta. Parte das ruas, espírito pra sempre homeless, cínico, engraçado: ou você é ladrão ou filhinho de papai, nunca parte da paisagem, querendo sonho antes da alegria em destino que, aflito, vai tornando-se irreconhecível apartir do segundo encontro: um contexto sempre acaba elevando-se a outro: não ☆ Ση╬∉и∂єற ☆ por que você. faz cara feia no show de hard-core, pois não é normal pedir 2 reais pra acomodar-se na tenda sensorial: ah... que bálsamo... Deixa-se de cuspir na cara de metaconversas para ver Teatro Oficina em festa de garagem pseudoárida: seria underground se não fosse cômico reivindicar paquera$ e partir: ficou vazio seu lugar.
Lugar de amigo: quem te preza pelo que você é e não pelo que os outros querem que você seja: membro de suruba artística, pastor maluco-co-co-co...(contemporâneo) e/ou leitor da Vice: eis algo que tira piauí do pódio neojunkie, politizado em não-beijos: você espera rango em frente ao casarão de Pâmelo das Águas e consciências aliban-burguesas encontram algo a mais embaixo da bandeja. Ultra-fame-sensation não tem segredos: não dá pra voltar atrás. Fúrias são mais fortes na matraca, devassando filho adotado: que vontade de chorar, achar culpa na falta de respeito, acordando, antes de ver mais belos quadros em sono de lar tranquilo e eterno... Você se alimenta bem. Sua família nunca fez mal a ninguém. Família cigana com paraíso adiantando fuga: deixar de olhar essa lua maravilhosa, deitar intuito solitário,,, em nova casa: desta vez vamos morar juntos!
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"E que o rush.
me engula.
cuspindo vírgulas....
e desandando tudo.
freando tudo.
descubra e destrua.
A MATÉRIA DO PENSAMENTO".
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Rick Mendes.

08/10/2009

busca russa





30/09/2009

amigos

1. A série transcrições faz parte.de uma proposta de linguagem   dispersa. e. sombria..


Graviola/ saboneteiras/ quinta tirar pontos/ Tut/ ligar pra amiga do Rick/ Ipsos/ meus livros/ Soraya/ amigos de trabalho/ perto da aranha/ quando brigo me sinto vivo/ Pai Joaquim D'Angola/ saturnianos ouvidos não podem ser sodomizados/ agora:
(paralisia)
(toca celular)
__ vi foto sua e de seu namorado no blog da Márcia Bechara (descarnando fala). Ainda não li esse livro...
__ blz... nunca crie expectativas...
__ o q foi isso no seu rosto?
__ refrão: um casal se recusou a dar-me esmola...
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Po(o)r...
Por admiração, ninguém precisa conhecer antídotos contra amnésia - essa que não pode ser afetuosa, muitos menos comunicativa com espíritos multimídia.
Por fome?
Por não despertar tanto interesse quanto escadas. Ao 1° andar sobem tais argumentações, sem Maria da Penha.
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:::Luxo... ...Poder... ...Magia... ...y Sedução:::
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não podem mais fazer pergunta (récita maloqueirista).
__ não tou entendendo nada.
__ não sabia que vc era tão Åறßi©iΘsΛ...
__ ia dizer "olha só! uma lesma no degrau", a despeito d'avoada consciência dos meus pés.
__ mercúrio?
__ não, creme antimicose, por favor (eu pensei q vc era uma pessoa boa...).
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Até mexer nos calos da Pilar (pilareducadora@hotmail.com) é coisa que fotógrafo nenhum arrisca. Também: registrar lançamento de "Palavras Inacadêmicas", na Galeria Olido, requer ouvidos vivos, melhor adaptados com comes e bebes pra tranquilizar aquela falta de etanol. Sebastião Nicomedes continua no mezanino y, enquanto Daniel Peixoto vê a exposição olho da rua, performance das quengas do Binho divulga uso de preservativo e óleo de macaxeira.
(risos)
entra vinheta
oferecimento
* Ocas" - Oraganização Civil de Ação Social;
* Multiplex - eu quero ser modelo/ eu quero ser ator/ alguém acende a luz/ por favor;
* Penélope fogosa - 300 1h boneca recém chegada da europa adoro anal c/ dotado tudo 2x s/ fresc 98865134.
* Ingratidão:
(mudança de espaço)
(mudança de espaço)
(mudança de espaço)
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etc: Chega uma hora em que não se vê mais graça em subjetividades bastardas. Se vc quiser mexer, mudar de blog, fica à vonts... Endireite a coluna, seja simpático com colegas de (cotovelo indo pra trás) teatro, agradeça: Buh Fernandes, Pedro Melo, Loser Baby, Gal Costa (continua...)
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"...Uma deliciosa caipirinha, tomar ponderando
pra não cair e mostrar as calcinhas
Conheço umas garotas que depois de uns
goles, começam a fazer gracinhas,
Deixando a mercê a perseguida periquitinha!
Uma vez, tomando cachaça paulistana, conheci um cara bacana..."
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__ se lembra que a gente se conoceu através desse poema?
__ (qual a maneira certa de reagir?) sonhei com Rick...
__ quem vai ser o novo moderador da comunidade "pensava q era contemporâneo, as sou louco"? Nunca vejo membros se afogando na proposta...
__ (cotovelo ΛquiNΛl ♀) quer 1.000 reais emprestado?
__ pode crê. Tomara que Dolores de Las Dores abra link...
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Mendigos são tão elegantes quanto morte onírica, a entrar no Inferno, sem passaporte, olhe, é o fim... Como podem deixar Harry Roy and his Tigers Ragamuffins discotecarem pressa gostosa/tímida que desfila louca que eu a alise, a convide pra bater cabelo, com muita classe, veja bem, olhinhos brilhando (lembrete: 90% afogado). Empertiga esse busto, mew!
__ prazer, Eduardo Cunha...
__ (na verdade "superfície/profundezas" contínuo) José Amâncio e Seus Trinta e Nove, encantado...
__ lembram-me Igor Cavalera...
__ soul brasileño, ponto finale.
__ sou eu quem faz a voz dos personagens...
__ e reedições? qual vantagem de inserir baita texto em postagemantiga?
__ pergunte à amizade.
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Ela me bota pra cima, ou seja, não é obcecada por mim (quem vai embora primeiro?), nem por fotografia, instalação, ilustração e aulas de boxe. Amizade tem diversos olhares, entrada grátis (até 4 de outubro). É vida X propriedade
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(difícil adjetivar) (kiss my jazz) (afogamento clichê)
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Coração de fã se ilumina: que alegria. Seus tênis de mano dançam compassados (olhares blasé) aos braços em ritmo a la Ogum/Public Enemy. Como q por lealdade, deixo caderno gentilmente virado ao foco quando a liberdade dos meus braços ao gentil gigolô do mezanino não atrai mais reportagem (quem vai falar?). Ela não me agride/ será que eu agrido ela?
__ tipo assim, tou fazendo tcc, Ω ΣΠhΘ Ω papel pra vc...
__ eu parei faz 2 meses...
__ e Jurema?
__ vir
ou fã de
╔══╗
║╔╗║
║╚╝╠══╦╦══╦═╗
║╔╗║╔╗║║║║║╩╣
╚╝╚╩╝╚╩╩╩╩╩═╝

__ vc lê mto né?
__ já fiz mta coisa errada nessa vida, mas nunca matei ninguém...
__ rsrs... ɐdɐɹǝuʇǝɯǝuʇǝ d Σ § c Θ n Σ ҳҲҳ Λ , sua linguagem lembra minha cadela: ficava louca de tempos em tempos, aprontava horrores fora de casa, ficando um tempão fora, as no fim acabava sempre voltando...
__ (sainda da casa noturna) já escreveram um livro com título merecedor dessa comparação... ainda tou nas nuvens...
__ cpf na notinha?
__ (Θdeio diminutivos) não faça pose na frente do meu horizonte. Caso contrário,,,
εїз
Λcåß҉ooommm εїз com sua carreira, depois com sua vida rsrs...
__ de nada
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Dar tchau pra fotografias e vídeos é uma coisa, (chegando na praça Roosevelt) conhecer celebridades é outra hora certa pra relativamente aceitar quem não olha caracóis no chão: velas acesas, encantadeiras: dando coice no Espaço dos Parlapatões. O lançamento da Não Funciona foi um sucesso. Poemas de Edson Pielechovski, inclusos nessa 19° edição, foram recitados pelo próprio. Até o Dario e a namorada loira dele tavam lá...
Faixas Bônus: "presença" y "as pessoas" (palmas)
Ah... quanta gente bacana, feliz e bonita...
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Quando vc tem as ferramentas necessárias pra se explicar (zoom out) é porque razão já não mais é protocolar...


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[clique para ampliar]
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poesia maloqueirista
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onomástica (continuação):
Juracema das Almas
Restaurante italiano Paraíso
Maria Alice
Antonio Claudio
Kleos
Chicco
Cláudia Canto
boteco da japa
boteco dos cearenses
Não-violência
Olavo Bilac
Rick
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: ainda não posso acreditar...

20/09/2009

influências

Esse é o convite.
Antes do tempo necessário pra influenciar textículo sobre amizade.
Amizade que deveria ter ido mais além.
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Vivia insistindo para que eu fosse com vc no Clube A...
Queria dividir uma goma comigo...
Me ensinou várias gírias paulistanas...
Foi o melhor amigo em São Paulo...
...
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Sem tempo de ver Augusta ser tri aplaudida.
Ela quebrou salto, mas continuou, bela.
Agora o professor de teatro da boneca estará se apresentando na Oswald de Andrade (um dos seus poetas preferidos...).
Conta-se com a presença dos mortos em vida.
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[clique para ampliar]

11/09/2009

poetas

Não tá dando pra visualizar muito bem o convite (não tá dando pra ampliá-lo), entonces: falo do sarau que acontecerá na Casa das Rosas, domingo agora dia 20, às 16h. Estaremos declamando, eu e colegas, poemas de Frederico Barbosa + poemas nossos...
Boa oportunidade para você que está querendo saber o que há de novo em matéria de poesia hoje em dia. É a segunda edição do projeto, graças à Maria Alice, minha querida poeta. (Apresentar-se-ão alunos e ex-alunos dos cursos da casa).
Você pode levar amigos e inimigos mortais de bouwa mesmo, chega lá e não dá bola pra segurançalgia de plantão, pois segundo previsões será um dia risonho e límpido....
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8888************BRINKS************8888
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Non-sense é pouco compreendido pela ala profissa.
Pois além do convite tenho algo a mais para dizer: faça leitura adequada. Leitura adequada: entender que existe proposta não só no hino vanuso-brasileiro... Não é sério: faz algum tempo que procuro leitor(a) que me compreenda. Quase choro por achar que estou voltando aos bons tempos de mágoa de caboclo. Não deu tempo de concentrar-me no processo e jeremiadas têm pavor de soezes comentários.
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(risus)
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Tom confessional vem sofrendo sanção de Edson Pielechovski. Vá no evento. Tchau.
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Não há nada de errado em tomar água "torneiral"! Saiba que ela é bem tratada antes de chegar a sua casa. Melhor que ter incômodos garrafões é instalar um purificador na torneira. O consumo de água engarrafada envolve o transporte em veículos a diesel.

01/09/2009

anjos

Vida amanhece quadro da vida, isso também é sem controle, insight sobre capa de agenda. A primavera transparece bem mais na costura de fatos que não acrescentam nada, nem graça. Como achar graça da labirintite? Só tomando risonho... rrrrisonho e límpido Vertix. Proibir é coisa de adulto, pero, please, não criem + sena pelos perfis psicopatas, frustrados, crethÿnos...
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Acreditar que as coisas continuam, assim, límpidas, não é crime. Já obsessão de não acreditar em ninguém é coisa que não acrescenta em nada ao leitor de emoções: olho esquerdo sempre maior na constatação: não existe algo tão vil quanto alguém que finge falar no telefone. Aconteceu na fila pra ver palhaços:
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linha 1:: quem eram esses nobres sofredores?
linha 2::: estavam caminhando bem na hora em que cegam festejos, orando por você (achando ainda que idade adulta se dá por descrença e safadeza à luz do dia?). Um deles está na lan-house.
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Fazer mal a quem não merece pode ser coisa mais humana que obra humana? Espelho não sabe. Fim dos créditos na lan-house. Mas não queira mal quem nunca lhe fez mal: nem mesmo palhaços são legais. Legal: pessoa que sabe a hora de calar a boca (ou seja: vc fala uma vez e ela entende...). Pessoa educada: aquela que desde cedo ama encanto, seja este nativo ou exótico. Eis algo que seguranças e funcionários da Casa das Rosas não têm: bom salário. Só pode ser isso: não dá pra acreditar que desconforto é premissa pra adentrar nesse recinto que dizem ser "aberto ao povo"... balela: hoje em dia, o clima shopping-center-chic não tem nada a ver com poesia. Com certeza, isso é sabido, existem pessoas que não sabem lidar com situações-limite y simplesmente não conseguem ser discretas quando percebem-se no mesmo contexto sexual que uma pessoa diferente, bonita, livre... Certo evento nesse lugar foi o desastre do "Simpoesia", com curadoria de Virna Teixeira, poeta que eu admiro até o segundo livro. Coitada: ela ia de lá pra cá, preocupada em proteger contra assaltantes (subconscientes) livros vendidos em sala reservada. Outra hora, exigindo silêncio, a madame se retirou de bate-papo entre poetas de língua inglesa: foi até o andar superior - lugar do barulho - e quando voltou deve ter resvalado feio nas escadas, pois logo ouviu-se "aquele" baque de saltos altos. Tatiana Fraga é outra que começa a botar asinhas de fora, seja dando palpites no walkie-talkie ("tá tudo bem agora, ele tá rindo..."), seja não sabendo lidar com encantos que não os nativos. Nativismo: Marina Silva que pense nisso. Ah... Quem dera essa mulher fosse pro P-SOL...
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Mas não: as pessoas simplesmente acham que você não percebe as coisas. Só quando se fala na linguagem do coração que é possível chegar à seguinte conclusão: é o artista quem deve respeitar o público. Não há algo tão ignóbil quanto subir ao palco achando que ainda se está na plateia, esta que vê-se ofendida e mal consegue olhar na cara de quem torce nariz perante sorriso. Já obsessão de não mostrar dentes é coisa que, no teatro, talvez valha mais que câmeras de ouro. Se você vai ao cinema, vai à piscina, à aula...

Aula: narrativa nascendo dentro de cansaço descritivo: amanhã roupas devem ser lavadas e tem que comprar nescau/ lampadinha (ok)/ (neblina)/ estudar/ Fátima/ fisiatra/ proteína pop contra nuvem negra/ (luz)/ Anticristo/ concurso/ respeito você/ a linguagem é linda.
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linha 1:: foi palhaçada do começo ao fim.
linha 2::: ela poderia achar que eu gosto dela?
linha 3:::::::::: dentro desse carrão qualquer mina fica com olho brilhando.
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Penelope Jolie sai da Ferrari amarela, abre o portão: ninguém é bobo aqui, ninguém precisa fazer chuca em cima do sapo. Engraçado? Contemporâneo? Nada disso acrescenta algo à verdadeira meta (nuvens). Esse ar de inimizade é premissa, e não obsessão. Ninguém precisa ficar sabendo se a tarde é discursiva e/ou se o banho é de palavras - palavra. mais garrida - e palavras que só machucam, palavras acesas como raio no chão que não é surdo. Quando deuses sufocam e quadros namoram (trovões)...


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quem.vc.realmente.é

11/08/2009

solidão escandalosa

Silêncio militar é coisa rara em boteco? Violência transcendental escamoteia análise? Engana-se quem pensa que fama é algo ruim, contradizendo liberdade. Liberdade de expressão, truta. Caminhando pelas ruas, à procura de compaixão, só... Eu não sou eu quando líder de caminhada noturna começa a falar de polícia e ladrão. Saindo da frente do teatro municipal, caminhantes aprendem sobre moradia popular, (i)migrações, arquitetura noir and, é claro, ruínas de antigo presídio (hj parque de jovens). Na Maria Paula tem uma pista de skate, e Carlinhos Ahmadinejad tava lá, aquela mina de cabelo rosa da mtv também, entre drops mó cabulosos. Caminhada seguiu sem medo pra frente quando skatistas pouco se importaram em dar coice na exclusão, à francesa, fraterna. Fraternidade lembra gnomo. Gnomo lembra infância de frio aconchegante. Quadro de lã estampando uma casa. Uma casa no campo. Um campo frio, afastado, perto do rio, lareira acesa, família, amor, felicidade, eternidade!
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...Palavra das verdes férias de Soraya, em Teerã. "Parece ser mais calor o clima envolta de ogivas": sensação de não estar aproveitando a vida por não saber vestir-se bem muito menos importar-se em sentir-se bonito. É tão óbvio: aparência não é importante na revanche de psicóloga ex-umbandista: dá bom dia pro mentor. Cacofonias não elegeram entrevistas inconscientes no boteco dos cearenses: até o mais viril maragato fica a deslumbrar-se com bela economia de palavras, digo, depois da sessão espírita, a arte de saber respeitar o próximo fuma cigarrinho e toma café com leite, pensando: me tratam tão bem aqui que nem penso tanto em Clarice Lispector. Permito que vossa mercê seja o que queres ser, eis a verdade. Mas ninguém permite que o encontro dê certo: finalmente, teatro oficina, aleluia!
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Evoé: Ellen Maria + Antonio Vicente Pietroforte + uma francesa y outra poeta aguardavam em frente ao recinto - já pré defumado com ervas da Jurema. Corre gira pai Ogum: tudo bem, houve cagadinha. Convite conjunto: desconsideração não pôde ficar nos colchões por causa de uma, a francesa. Pés não foram lavados e se vosmecê (estudante com carteirinha) quer pagar vinte reais (+ r$5 extra por taça de vinho) pra ver um monte de pau sem prepúcio, eis a oportunidade. Não pensei que a putaria fosse extrapolar, nem extrapolou: actrizes deviam ter igualdade de direito à nudez. Porque chega a hora em que banquete não mais apetece e adivinhações fracassam. Não fosse a semieufonia de uma actriz, distinguindo Eros no exato momento em que amores-próprios se distraem. Que tesão: preciso voltar a atuar. Preciso me entregar a alguém que, depois de ter-me, não vanglorie-se do feito, deixando-me beijar o vento. Tem que ser pai mãe e filho pra me pegar. Vixe, foi mal... Inteligência é dinheiro? Conhecimento é pobreza? Engana-se a voz do palhaço que agora fala asneiras na cozinha da pensão. Cof cof. Voz de criança feliz: consolo, ou lágrimas, lágrimas de luto fortíssimo!
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Luto por outra verdade: sem testemunhas, problemática não ocorre com Jurema: ela 100pri entende os poemas, "publicador" saiu na última edição d´A Cigarra e em breve, na Não Funciona: "público", "aqui" e "atmosfera potencialmente explosiva". Berimba de Jesus y Caco Pontes são manos de responsa. Na praça Benedito Calixto, um rápido bate-papo não se alongou na hora do almoço. Tinha que tirar roupas do varal, roupas estrangeiras. Não adianta: as coisas são como elas são. Caraleo. Pra que insistir nessa coisa de 100pri querer saber mais than o que nos é apresentado? Hj em dia não se pode mais ter segredos e omissões não devem ser tratadas com igualdade antes que assumam diferenças e toda leva de espertos ao contrário vá pro inferno. Já disse e repito, com algo a mais: nenhuma voz consola, muito menos perguntas. As coisas são como elas são. Se eu tenho ascendência alemã ou não isso fará diferença quando chegar 21/12/12?
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Estava pávido e feliz na apresentação de chorinho, no mercado municipal. De repente, do nada, uma mujer se virou pra mim e perguntou se eu era alemão. Nair, outra soulmate das Rosas, queria doar dicionário de português (de O a Z) + livro da International Accounting Congress y, é claro, dicas básicas de etiqueta antifumo. Muy digna. Não perguntei se a amiga dela tinha ascendência indígena e fui, com meus fantasmas, comer pão com mortadela + salada de frutas com mel 100% puro. Simbolicamente engolindo desaforum y, saciada, Ilda Geyer - ex-Gestapo - disse que não chegou ao Brasil nos anos 40, deixou-me sozinho na mesa, desceu as escadas com aquela bunda enorme e ganhou as ruas de St. 24 de marcés. Fiquei lendo Boletim do Kaos. Parabéns pela iniciativa dos editores: Alexandre de Maio e Alessandro Buzo. Mto da hora a matéria sobre Abu Jamal. Interessante o espaço que o jornal dedica a escritores marginais e/ou pouco conhecidos pelo ranço literário. Preciso conhecer o sarau da Cooperifa, Sacolinha, Cláudia Canto!
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Canto onde nada e ninguém entram sem aviso prévio: a Ocas" com Milton Nascimento tá bacana também. Li entrevista e quero ver filmes daquela psicanalista-cineasta que adora se encantar com moradores de rua. Pra quem não sabe eu vendi essa revista por mto tempo e tenho carinho pelo pessoal envolvido no projeto. Que saudades da Pilar, de Maria Alice... Saudades ensurdecidas por ciladas; não, amistoso no cio: Dostoievski me olha, tá na hora de acabar resiliência? Nunca. Esse mundo das letras é rançoso, estagnado, não adianta. Há mais dinamismo em artes cênicas, e menos estranhamento: não há nada q mate tão bem quanto olhar de estranhamento. Esse palhaço precisa do palco, urgentemente. Escrever é vício, poesia modo de vida, mas atuar faz bem pra saúde.
¡¡¡Zé Celso,
me ajude!!!

05/08/2009

só o silêncio, escandaloso (in memorian)

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.
dignidade


parece folha
mas é uma pessoa
debaixo d'árvore
arfante boneca

distraindo aliban
não é uma pessoa
silêncio da porta
que o ar não vê

na entrada da loja
parece consolo
até que as mãos se movem
brandindo o aqué

e olhos voltam
várias vezes
do seu ponto de compreensão
à dor da capa

φ


.

04/05/2009

perdição

"para Deus,
passado e futuro são o presente"


Nas pétalas, eternidade, jocosa, não é de plástico, buh...
... é gozo da mujer que, sob chuveirinho, prepara resposta, deflorada: chacra vermelho boniot y strovertiod na medida certa para zoar com arapongas azuis, tuchê...

Entendeu?.

Na cabeça amanhecida, descubro catinga de quimeras ainda em testemunho, ufa.
Conto ao meu amigo Rick: ele não acredita que, pós-grenal, Jesus voltará a impedir delinquências na Casa das Rosas.


Tudo bem, algozes não dançam psy-trance pero andorinhas ambientam homenagem a Marcelo Tápia e tal: armazenei o sonho das mensagens antes que Frederico Barbosa nos expulsasse do recinto, frio.
Uma tênue linha entre a tecitura do sono atropela pés, sombra, cegueira e, eta, meu amigo não esperou que vozes criassem visão (acusma) quando fomos, na fila pro teatro, xingar poder emocional que, barbaridade, por arrotar tão alto assustou pombas cinzas e negras derrubadas de assistência que não vibra.
A classe média-baixa-branca notou o b.o. e agora bota palavrões em dia na virada cultural.
A consciência naum vê anormalidade nenhuma na peça em homenagem à Alice Ruiz, rica.


Envergonhando minha subconsciência, amor?


As três atrizes são umas graças, magras, novas.
Apesar da seminudez, da transferência, recebi mal esse mês. Eventos gratuitos são o terror da classe-média cultural porque São Paulo, porque São Paulo, São Paulo, São Paulo, São Paulo tem incrível diversidade de espíritos legais. projeto de convivência cosmopolita que dá certo na corrida de São Silvestre, festivais de teatro, novelas do Silvio de Abreu, carnaval, parada gay, e que principia nessa 5° edição de jovens tagarelas lato-senso, com cérebro de lua..
Alguns com vontade própria se deliciam com muchachas e a receita: primeiro tire toda a pele. Separe miúdos, não fume na sacada.
Alguma coisa em mim diz que o mistério está no passado, alguns búzios, na verdade menos adivinhos que O filho de Oxalufan que cai,
ai... ai...




(1 minuto de silêncio)


,
Aos 16 anos eu já era garoto de programa e perdi, junto com poemas em inglês, a melhor namorada que already tive. Cometeu suicídio meu estilo splatter gore junto com a leitura da viúva de Leminski. Tendo em vista ingênua crítica que, grazie, não estreou o choro perante versos - lindos, lacônicos, singelos -, já conhecia o Exu polaco quando, num descuido, o lirismo foi se coçar na frente da última chance de fazer amizade com uma pessoa tão policiadamiente perdida quanto jo.
Encontros e desencontros + seriado lost naum tinham vindo à luz quando compus o primeiro poema em portuguese.
Tudo que mais quero agora é recuperar sincera simplicidade. Deslumbrado²², verifico a videomontagem de Augusto de Campos, remixada ao som da atmosfera
, e só, barulho do vento...
... até que Rick me acorda para o café da manhã: sushi com refri, no ponto ideal para fazê-lo vomitar alguns decilitros do vinho argentino não digerido no show de Marcelo Camelo, legalzinho, até - no público, algumas cabeças com dreads, seguindo preceitos do calendário maia, liberaram maior número de epifanias na hidrojuanizada neblina.





((( pressaum )))




Falam que desde os anos 1980 nascem humanos espiritualmente + esclarecidos, mas, que bagazza, fico a pensar --confundindo exibicionismo com sentimentos-- onde vai parar a atual inveja que sentimos de quem tem a liberdade que não temos, essa miséria de sentimentos tão comum aos rebentos da violência subjectiva, agora que Augusto Boal partiu do planeta Terra para o voo índigo, indigno de apocalipse altoastral. Exagero e intensidade reverberam nessas palavras cuja rejeição à gerassaum X é sem amor e/ou, bom, nem tão sem amor, mejor: tem vegans, jogadores de xadrez, balzacas sexies e coração caipira de Iara Jamra:.

__ a A.
__ que A?.
__ a Aaaa!...
__ ah... tah...


Você acha que eu pioro e/ou imploro?


Não tem mais acordo, unidade, é tudo cópia e só o cabelo da Baby do Brasil pra espantar bode e me fazer sorrir ao som de "a menina dança".
Não há quem resista ao suingue dos Novos Baianos e "ser um homem feminino" não foi executada enquanto eu tirava, em cima de fonte seca (sem bem-te-vis), mãos (2, ao todo) da frente da minha cara, nunca deixando de treinar habilidades vocais com "mistério do planeta". Moraes Moreira foi ao enterro de Jurema (não pôde comparecer in loco); Pepeu parece ter 20 anos a menos quando toca solos de guitarra; Boca de cantor nem de longe lembra aquele magricela da época paz e amor; e "Sampa" finalizou a conquista da galëre numa boa.

Ainda falta tensão no obé (faca) invisível do futuro, rsrs, bem canalizado.
Ignoro o que significa riqueza que imita verde imploração por melhoramentos espírito-democráticos, drásticos, dantescos, dããã (muy na moda)...
Não perco o fio da meada quando Maria Rita diz que sua mãe é Maria Ninguéééém: bailarinas (acho que francesas) são levantadas, com sofá, através de gran guindaste sobre o hidrojuanizado público, farto ao lado de urubus que não os do brasão da parte rica da minha família, nem mania de grandeza constatada por Dolores Duchamp:.

__ em que ano?.

Acabei o dog completo e respondi:

__ no ano em que o mundo inteiro aprender a me respeitar.
__ o tempo está proóoóximo.
__ e o vapor de fósforo?.
__ que quê tem?.
__ também pensará que é louco o amor além da vida?

Rick acabou se revoltando contra o poder do sangue de Jesus e cortou não só nossa conversa como também alguns dedos; brigou feio com um gari caolho.
Tinha acordado ao som dos últimos acordes da trilha do expresso da meia noite - explicou mais tarde - encarceramento que impressiona 19 anos de insônia, assistida por corujão, sexta-
-sexy e haicais.
Mais um litro de vinho comprado: para conocer, no
museu, Soraya - nenhuma Beyoncé, mas comovendo a galëre - visto que gripe suína não comprometeu a filha de Elis, malemolente, querida, doce, perguntando cadê meu pai?..







vamos.para.o.outro.lado
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(momento no-return:.
A queima de fósseis, como o diesel e a gasolina, é a maior responsável pela emissão de gases do aquecimento global. segundo alguns urbanistas, nas grandes cidades são produzidos 75% de todo o CO2 jogado na atmosfera. pense nisso antes de entrar no carro só para ir à padaria da esquina).

21/04/2009

recitais, rituais, rinites

"entre raiz e pétalas
o tempo e o espaço"

sentado no abandono, coração de rua não come merda e ri: pleno verão das palavras, invadido por folhas secas.
-A primeira vez sempre a última chance- sobrevivendo na pose, perdi totalmente as noções de prostituição emocional: errou comigo uma vez errou pra sempre.
Se for só pelo prazer da recusa, não beberei sangue humano, não terei prazer do ensino fraterno apaixonando cigana semântica.
Em minha casa não toca Nx Zero, misoginia musical só fica bem na voz de Rita Leena y Marlene Diet Rich, já Sex Shop Abramovich não sabe deixar-se arrastar pelo azar ninando pedras com brilho do vento.

Um pipocamento de pueris presunções traumatizou a panela dos meus demônios. Tinha-os recém libertos do SPC, agora vejo pegadinhas francesas na TV do busão e não posso mostrar dedo médio ao verdadeiro estimulante da minha morte social; vejo Virna Teixeira andar com duas pernas na Augusta e não consigo evitar sorriso sem que o fantasma dos olhos fuja de afogada (falta de) análise - atrás de óculos-rosa-de gatinha-anos 50. Não falo coisa com coisa e não caricaturo distrações desde a data em que o alterego não vibrou perante a musa dos lunáticos. Coço cabeça porque não entendo mais a bondade de quem quer me passar pra trás: pro meu próprio bem aceito palavra do casal de lésbicas em frente ao banco de um dos homens mais ricos do Brasil: gostoso bocejo perante câmera escura na esquina com a Paulista: não filmo derrotas sem olhar para recôndito foco, não consigo mais chorar ouvindo Metallica: uma azaração torna a teia de ar mais complexa.
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[flashes]


em 2004, ano em que escrevi "ar Xtranho", estava tão ocupado com exame dos arquivos do Dops que minha velha adolescência mal tinha tempo de namorar e dormir em paz. Pré-estipulava indenizações ao som de Mutantes bem antes de ser apresentado à Dolores Duchamp - antiga neuropsiquiatra com cabelos negros, designada na ainda recente mudança federal de governo para ajudar-me com perfilação de mártires. O que eu não sabia era que características destes coitados assistiam cumprimentos e/ou limpeza de mãos durante asfixias destinadas a encontrar paralelo com a nova leva de militantes da extrema esquerda. Eu me considerava anarquista quando o desenterro do sotaque pseudocarioca apaixonou-se pela colega de trabalho. Hoje eu leio estatutos do PCC, Allan Kardec e Mário de Sá Carneiro - este último indicado antes do sumiço de seu amadeirado olor. Ainda sem acreditar na traição da Veza, da Foia de San Paolo e d'O Grobo - que deveriam articular ideologia da revolução latino-americana. Well, o poema mencionado é o terceiro deste livro_















_ já a distância do amor não come McPorcarias.



[suspiros]


sempre que tenho impressão de que estou me esquecendo de algo é porque alguma azarenta aquiescência está observando meu histórico fantasia sem atentar às novas estratégias de desencanto. Aprendi todos truques de suspense sintático quando, transferido para novo corpo militante (de ótima safra) descobri que genética não é destino: decorar rosto do inimigo naum eh a única coisa a ser ensinada antes da exibição da trilogia de Matrix. Incentivo ao egocentrismo é mais antigo que irmãos da discreta desconfiança - essa que só anda com material escolar para disfarçar o despertar de amor verdadeiro - e tá cada vez mais difícil pra Alice diminuir de tamanho. Pego-me imitando portas, janelas e paranomásias de Marcelo Tápia, como se meus cavalos já estivessem no 7° reflexo de fetiches sociorrurais. Filha de Iansã, Maria Alice tem dois olhos, faz eu sentir-me bem no cinema e busca ingresso de teatro pros junguianos, de modo que eu reconsidere conversas sem fim nem começo.

ϟϟϟeguro mandinga e comemoro ressurreição do coração malandro junto à Soraya, filha do abandono. Sem dinheiro pro dízimo, tomamos café da manhã na Renascer em Cristo e surrupiamos ovos de páscoa numa dessas típicas festinhas católicas com libaneses filantropos, embalada por saquê e ovos de galinha cozidos. Interrogações de espinho não encostaram em suas orelhinhas e focinho de coelha, a la otaku. Não fazemos sinal da cruz, nem tomamos milky shake, nem comemos banana split. Na lan house tirei foto de seu novo visual pra que ela aparecesse com apenas um ouvido e minissaia no perfil de Orkut que não fosse fake mantido com fotos da Maria do Bairro, Mary Mar e Maria Padilha do Cemitério. Na miúda, a última vez que ela curtiu lindo sonho delirante (no Vegas), foi obrigada a ser racista, reacionária e retardada pra parecer "normal" perante sapos que só queriam pintar unhas de Penelope Jolie, esta que infelizmente teve de nos socorrer com a ferrari amarela, destino estúdios do SBT.
Mamãe remix se apresentou pela segunda vez ao tio de peruca, dessa vez como Sarajane (no ar nesse próximo domingo, dia 26).

Nunca pensei que fosse me apaixonar por chinesas, mas agora, pós-concurso de bonecas, degusto yakissoba na bodega do jovem casal oriental, cuja filha não gosta de MTV: "behind blue eyes" do Limp Bizkit dá lugar ao didatismo de Xuxa só para baixinhos Vol 14. Soraya vai pro forró com o taxista. Ainda não concluí 5 entrevistas que deveria ter acabado de fazer: Jurema tem cagado por toda casa/ naum tenho tempo de me identificar com personagem de novela das 8/ Claudio Willer é outro psico do bem e terei de ouvi-lo recitar poemas como ninguém: da última vez foi tudo de uma eufonia sexualmente bem regionalizada e triste:
shorei...

Angelicais marcadores cometerão suicídio..



[aplausos]

30/03/2009

sarau astronômico


.. 01h35:::: igreja Renas-
cer, trans-
fere
ência
de marca
dor
---ex, limão, Alex, lavar tênis, ler o cortiço, leitura obrigatória da UFBA, refolhos do Botafogo, esbomgaroto, ligar pra agência, celular, usina vocal, não tomar café, e-mail, espaço luz coisas, r$ 5 cursinho, aluguér, padê 21h: quase redundância ociosa, quase falta de visitas, desculpa, estampa nostálgica.

É dura a dúvida da gordura, ela atravessa sonhos, lubrifica vergonhas, chantageia alquimistas. Não há, na realidade, espaço para antropofagia ideal. O sono das sombras felizes digere bife da própria carne (sem pele); ainda, apesar, entre, com licença: incerteza de sublimação. Dispersão de compromissos. Motivos, nada de Nibiru.

Caminhar e calar a boca: Federico Minuano, filho de Oxaguiã, decide-se de Dolores.
Olhos da voz dedilham-lhe espinha (ninguém a conhece): USSSSP, USSSSϟSSSSP, USSSSSSϟϟϟSSSSSSP... Ninguém é de ninguém, ninguém gosta de mim, ninguém diz essas frases sem o lustre infantil da referência que se eleva (há anos-luz).

Anos de chumbo, diria ele a caminho do planetário, resignado. Deixou de ver o pôr-do-sol, interpretando-se oferenda onírica às cegas conversas transeuntes. Transpirou a última gota agrotóxica com cara feia, não ia reagir positivamente em bobo ON: através da negação total das falsas cócegas do invisível que pretendia preparar-se pra reciclagem espiritual (versão final). O medo de ir pro inferno e falta de confiança pra desabafos psico-teo-filósofo-políticos estimularam o estabelecimento de maior interesse astronômico pelo futuro (próximo).

Vácuos gnomos - seguindo a verve naturalista, meio de lado - quebraram ovos sobre o coitado, este que não parou de desfilar na rua cheia de happy-hours. Sabe aquelas pessoas que param o trânsito? Tudo que Federico almeja é sair de cena. Depois disso ele poderá pensar em fazer coisas que qualquer pessoa normal faz como abrir conta no exterior, melhorar autoestima, não depilar pelos pubianos etc.

Poderá ler poemas de amor, de Machado de Assis e nada de Homero: oi, oi, tchau, tchau: ninguém vai salvar a esperança do Brasil, do mundo e dos produtos autóctones - é o que ele pensa dos 10% da esperança à prazo (das sombras da felicidade). Só total entrega ao luto pode salvar consciência prosaica da falta de personalização. Falhas de personalidade classe-média. A teosofia social vem com tudo e não há mais alterego planejado para abordar pós-tudo. Só estudo. Só luto.

Como é natural, não respeitam a última resolução e ele prepara-se para alojar injúrias que tornarão sua carne mais saborosa ao paladar do universo. Frigir de estrelas. Estrelas expressionistas.

Na fila, nem tanta dor assim, um casal na frente e outro atrás, murmúrio aqui e sussurro ali: tortura rotineira. Todos sofrem do mesmo mal que o mártir mais atual. Quer queiram ou não, ingressos são gratuitos, Ibirapuera fortuito, mosquitos, muita conversa autóctone. Autodidata, autoritário na respiração Federico protege mudança de parâmetros das fracas negociações de fermentação dramática. Um dia todo mundo vai saber que ele estava certo: pega o ingresso e vai se esconder nos arbustos.
Evento público é sempre assim y este sarau começa a se tornar under-célebre: promovido pela prefeitura, está na 17° edição, convidando público a observar o céu noturno da cidade por meio de telescópios e técnicas em astronomia. Manifestações artísticas tentam, na manha, encaixar performances com narração de mitos e curiosidades que não mencionam perigosa rearmonia do sol com o centro da Via Láctea.

Presente, tá: voz feminina ao longe, ninando grilos e patos. Um pouco mais perto um segurança, rasgando trajetória do encanto: Federico tem um sentimento parecido com o de certa ocasião, na igreja: ele realmente se sentiu abençoado pelas mãos abertas do padre, pois de conhecer pessoas de coração fechado já estava farto; tomou a hóstia, cantou e tudo mais, contudo, ao fim, quando virou-se pra partir, deu de cara com um guarda na porta do templo.
A gente sempre pensa que deve haver alguém perfeito pra suportar nossos defeitos.

Incluindo moscas q desafiam forte brisa e farejam pelos dos braços/ formigas picam-lhe/ jovens masturbam-se no escuro/ pentelho é uma coisa tão sexy/ geografia do Brasil/ Onde fica o bebedouro?/ controlo crianças/ onde eu moro mesmo?/ vaca de nariz sutil/ espiritismo/ setor de bolsas e acordos/ ô moço, vc pode me dar carona?/ vambora/ brigado...

... Ele volta à fila, submetendo-se à catarse cosmética, 29% encaixada (grande feito!) com uma bêbada chilena. Portanto não sentia-se triste, depois dum show do Iron Maiden qualquer esqueleto acaba vibrando em espuma elétrica [ a dúvida da gordura (ser ou não ser feliz/burro?)].

A fila de bloqueios inspiratórios chora sujeira sincrônica com o intuito de fundamentar 3 bundas feminina$: a falha da ordem retorna, tumultuante, como confortável agente. Como éramos felizes, né?

Federico senta-se na poltrona reclinável: cotovelos adjacentes começam a velhacaria. Ele deixa um incenso cair no chão: a chilean bebaad, na poltrona em freent, recolhe e devolve-lhe a vareta, tentado dar-lhe tapinha amigo: o que Federico evita, violentamente - mais tranquilo o caralho! Desistam de mim. Desistam de me conhecer, por favor... me gusta mucho personas (distraídas) envolta de mim.

Luzes apagam-se. A chilena dá uma gargalhada homérica (exalando absinto para todo recinto). Olhos árabes à esquerda. O anfitrião liga microfone e apresenta a banda de hip hop (formada por Slim, Thiago Beat Box e Filiph Neo): yo you yo you: devemos cantar esse troço depois do nome Slim Rimografia.
Risadas são gerais. Federico olha o céu artificial: a dúvida da gordura não leva à nada. A vida de modelo não era bem o que queria, amava o teatro.
genérique não convenceria pessoas que não analisassem seu histórico comportamental em plano não-cartesiano. Ele queria, na verdade, Dolores, mais nada.

O cheiro do ovo começa a azedar.

A simpatia é bem-sucedida.

O rosto e/ou sombra da cabeça do vocalista do grupo de hip-hop aparece no céu enquanto um sol pouco rugoso gira semifreneticamente. A plateia rejubila-se quando a bêbada começa a criticar efeitos especiais. Saturno e Netuno, cabisbaixos, denominam requintes videoclípicos antes que Federico pense em farejar algum indício hindu:

no ar.

Ele cruza os braços, alisa o saco e permite-se uma simbiose asseada, sem teias de aranha em cima de si, muito menos sobre balões soltos lá fora, perto do obelisco da derrota.

Não tem nada de mais nesse barato. Tudo bem, aprendeu a localizar Antares; Aldebarã e Andrômeda acariciaram-lhe o temperamento. Glorificada, a nebulosa dos punhos pulsou em paz, circulando adições sem fim, mais numerações, serafins: se escondam numa caverna/ gravitem sensações sentido dentro-fora/ pluto lânguido/ yo you yo you/ Darwin de pés gostosos/ aranhas africanas/ eu poderia estar matando, roubando/ limpando mãos na minha frente/ ostras sublimada$/ sua presença me incomoda/ pasteurização de sintonias/ ver o céu de fora da boca/ teia de jeans/ desgrudando/ doce desilusão/ último verso/ primeiro brilho/ nem sei se meus olhos estão fechados ou abertos.



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(momento seriedade?)
o consumo cada vez maior de energia elétrica requer a construção de mais usinas hidrelétricas e mais florestas vão desaparecer para dar lugar a elas. acredite: o simples gesto de desligar as luzes dos ambientes quando estiverem vazios pode ajudar a evitar mais hidrelétricas.ficadica.

24/02/2009

alma de rua


RAINHA[(s)]
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"eu não provara ainda o poder das artes / que emoção não senti ao penetrar no interior das igrejas / ao ouvir baixar dos céus as músicas divinas / ao ver surgir de tetos e paredes a profusão das formas / ante os meus olhos atônitos movia-se e animava-se o que há de mais subido e grandioso! e de repente se abriu minha prisão e meu espírito saudou / liberto / o belo sol da vida / jurei coroar a fronte de frescas flores / unir-me com almas alegres / o mistério da fé mostrou-me como os ardis da razão sempre levaram o homem ao erro / e que os olhos precisam ver o que devemos crer."
Friedrich Schiller
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sugestã ambiental: incenso
de absinto (imaginação,
criatividade e sensualidade)
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Teatro: refrigéria(o) para cidades grandes como Ciudad del México, embora não seja a (cidade) o palco de maior adversidade, logo quando o zíngaro zéfiro zen passa pelos ouvidos do ex-amigo, dizendo que ainda existe vida inteligente após Chaves e Chapolin
Colorado...
Agora Penélope Jolie ri em frente à TV, ontem sorriu pras crianças que criam ser Clara Nunes a mujer que desfilava como destaque principal duma escola de samba.
Deixei de ir no sambódromo pra usar descontos da minha carteirinha do Sesc pela 1° vez.
No caminho tentei me controlar pra não brigar com ninguém; por sorte cheguei no recinto com cara boa, espalhando meus "pode crê". Na sala de espera encontrei um amigo dos tempos de Ocas" mas ele ia ver, no último andar do edifício, astros. Bom, eu não queria perder estrelas: Georgette Fadel e Isabel Teixeira (esta prêmio Shell de melhor atriz). A discussão sobre o calor do carnaval indiretamente deve ter irritado alguém. Me despedi com o melhor sorriso nervoso-sincero e fui ao encontro daquela peça que estava adiando demais pra ver.
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Funcionários desta egrégora me conhecem como encrenqueiro, porém baixaram o pito, estranho... Mais tarde descobri que foi tudo tão bem pensado que até subalternos entram no clima da encenação, sem falar de outra coisa que está com tudo: atores-plateia.
A ascensorista desejou-me bom espetáculo com sorriso carismático e agradeci com sotaque bicho-grilo-mano-maluco. O próximo post desse blog seria chamado de "alma de rua", mas essa peça foi tão boa... Há adversidades que vêm pro bem e talvez eu retorne ao quase ex-assunto.
Entonces, vou adentrando na sala e me deparo com ela, na primeira arquibancada da esquerda: Maria Alice Vergueiro! Querida musa, pra quem não sabe é a vovó do "tapa na pantera". Tentei conter emoção e me sentei distante dela... já o palco, ah o palco... circular e coberto por adesivado labirinto de linhas brancas, por fora há duas extremidades-polo de camarins abertos - atrás de um destes tela branca meio biombo, roupas, móveis de brechó e bugigangas exóticas, uma corneta (acho que é isso). Perto da outra cadeira velha objetos + ou - de mesmo naipe porém, enquanto ao redor de uma prevalece a cor branca, aqui prevalece o vermelho e por trás espaço aberto e escuro (no fim da apresentação descobriremos que trata-se do caminho circular da saída, um caminho-museu). Entre os camarins devassados (camarinhas) há o pianista, na extremidade oposta à entrada, e ele já está tocando, vestido a rigor - bom pianista, por sinal.
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Miúdos de galinha com arroz: o estômago estava vazio dessa iguaria quando parei de ler alguns poemas concretos e reparei no castiçal de lâmpadas acima e nas mesmas proporções concêntricas do palco. A sala parece 98% ocupada. Um senhor insiste em apalpar as mãos de Maria Alice mas o aviso, sofisticado, de "desliguem os celulares" faz o cara do meu lado direito parar de tossir. A falta de nicotina in my lungs não tem tempo de finalizar suspiro #1: depois de cerca de 2 minutos do fino aviso, a plateia está inquieta, quando chegam, arfantes, duas sujeitas cheias de coisas nas costas, talvez regressas dum passeio de escala à montanha: me pegaram.
Ambas começam a enrolar/animar a plateia enquanto tiram o peso das costas em seus respectivos camarins devassados: estão à procura de um coração: todos respondem descontraídos: mantenho-me imóvel. Antecipam dizendo que um dos temas principais da noite será a morte. Parecem meninas inteligentes, engraçadas, cheias de vida etc; até quando, aos poucos, entra em cena uma aparente assistente de palco: ela abre janelas atrás da minha arquibancada com o intuito de baratinar minha ultratenção de líder-quixotesco da plateia; eu não sou almirante do ar e imito Caetano Veloso (quando acometido de interferência semelhante em um show no Rio, ele fingiu que se assustou com um roadie inoportuno e manteve o mesmo temperamento até o fim da apresentação...): as janelas trarão o barulho da(o) trânsito da Av. Paulista a noite inteira: Maria Alice mexe as pernas: atrizes gravitam emoções no sentido da diva: são convincentes: sair ileso da festa será difícil e ver a dama do teatro paulistano como espectadora é um deleite...
Sem brincadeiras de gato(a)(s), são estabelecidos os papéis: Elizabeth I parece ser a . Lua atropela adversidades não-mencionadas na 7° casa enquanto Júpiter se alinha à Marte: não será preciso criar barreiras para a linha dramatúrgica: o escritor mata a boazinha (Mary Stuart) no fim. A menina , de olhar penetrante (39% estrábico), usa um cabide como coroa, olha no olho da plateia e tem consciência disso quando começa a botar asinhas de fora. Por sua vez a sujeita de olhos claros, mais lubrificados e abertos veste panos reais para comandar o primeiro movimento de tango da minha respiração, com comentário sobre a "mulher moderna" que diariamente se espelha na semiloira que dialoga com papagaio de pano, na TV: passo a mão na testa, olho pro chão e tento não mostrar os dentes. Depois disso vem a piada da terra (que ganha semirrevival espirituoso 1h mais tarde): a mulher-bomba dentro do supermercado: meus olhos fogem para o lado direito ao mesmo tempo em que franzo a testa e semicontrolo minhas covinhas, isto é: sempre tento não engolir o mero contexto inicial, não mastigar a pele consciente e impermeável da arte.
A rainha de vermelho mal adquire poder e já diz que "não entende" a branca (a ) - que só está querendo salvá-la de traiçoeira e cega vanglória, pobrezinha: ah... o teatro... teatro de fôlego barroco... eu amo o teatro.
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Cansei... O subtítulo desse post terá o nome da peça pois o efeito do espetáculo trouxe de volta parte dos meus pensamentos anárquicos, com toques de teosofia, agora. A última vez que tive "ultra-fame-sensation" não foi com "O Processo" da cia. Borelli, nem com o grupo Buendía de Cuba encenando adaptação de Marat/Sade, muito menos pelo fato de um ator-plateia ter dito que ia "fumar um" ao entrar no elevador que desceria para a saída.
Acredito em códigos cênico-espirituais e em RAINHA[(s)] (direção de Cibele Forjaz) as atrizes abrem garrafa de vinho pra celebrar o vox popoli - voz do povo que decidirá qual das duas será decapitada, como se pudéssemos mudar a história (passada): primeiro frio-exclusivo-vanguarda na minha espinha: cena bem encaixada no despreparo: vi mta gente votando nas duas [o voto eh feito com bolinhas brancas e vermelhas depositadas em urnas de mesma cor, oferecido(as) através das mãos da atriz cirúrgica] pra não ficar com consciência pesada perante Baco. Desisti de condenar tal injustiça e, pra compensar, beijei a luz, stanislaviskiamente acalorado...
Revanches acontecem na disputa e posição entre as alucinadas realezas.
No começo, mesmo que pouco amáveis, uma completava a outra, agora estabelecem dicotomia pública, amparadas pela confusão histórica, diria que histriônica e constante inversão de papéis mudando placar da cena sem mais reverter a atuação da plateia - agora conquistada como torcedora subjetiva.
As interpretações são mais ricas e complexas à medida que, arriscando supetão lírico, não chegam a evoluir para algo mais sublime. Lâmpadas caem alguns centímetros acima do palco, meus olhos brilham: alegoricamente é formada a torre da prisioneira - a boazinha.
Tenho cara de retardado e também sou ligadão: não me esqueço do tuberculoso ao meu lado, o barulho da rua logo atrás, atuação cirúrgica, adolescente subconscientemente provinciana a meus pés, japonesa semirreferencial da arquibancada em frente e o movimento das pernas de Maria Alice.
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Talvez, no fim das contas, a verdadeira rainha seja a atriz cirúrgica, se é que a peça denuncia falsa personalização da época absolutista, em paralelo com personalizações governamentais de hoje - coisa que requer análise tanto ou mais cirúrgica durante o espetáculo também do pianista, dos atores-plateia e funcionários do Sesc. Bravo.
Eu cri ter recuperado minha alma de rua, algo que me atormenta mas que eu gosto, não sei se há um nome para o efeito cênico revolucionário causado no espectador.


recebo e-mail com um tal de manifesto realtragista: gatos brincam: dias de folia passam e ainda me sinto atraído pelas atrizes. Acabei esquecendo dos astros no último andar.
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ficadica:
A água até cai do céu, mas é um recurso esgotável e raro em muitos lugares do mundo. Se em apenas cinco minutos você escovar os dentes com a torneira escancarada, 12 litros de água potável serão desperdiçados.
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rainha.de.rua.